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Imprensa
Falta de informação restringe crédito

O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, garante que a pasta dispõe de linhas de crédito ao produtor rural, mas que é preciso fazer que essa possibilidade seja divulgada aos interessados.


Jardim concedeu entrevista ao Comércio na tarde de ontem por telefone. Era esperada a vinda dele a Jaú para participar da abertura do Encontro DNA – Desenvolvendo Nosso Agronegócio, promovido pela Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu.


No entanto, o carro onde o secretário estava quebrou a caminho do Município. Os organizadores relatam que Jardim deverá participar do encerramento do evento, no sábado (leia texto).


Segundo ele, a secretaria identificou que os produtores rurais não têm o devido acesso às informações para obtenção de crédito. “Linhas como o Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista) são pouco acionadas.”


O Feap é um fundo do governo estadual que fortalece e apoia o desenvolvimento dos produtores rurais, pescadores artesanais, cooperativas e associações por meio de linhas de crédito para diversas atividades agropecuárias, subvenção do prêmio de seguro rural e de taxas de juros.


Uma das vantagens dessa linha é que é direcionada à pessoa física. O beneficiário do Feap pode solicitar quantas linhas de financiamento necessitar, totalizando até R$ 100 mil de financiamento, desde que tenha capacidade de pagamento. Jardim ressalta que a participação no evento de Jaú é uma oportunidade de falar das vantagens dessa e de outras linhas de financiamento.


Outro programa do governo é o Pró-Trator. Ele permite a aquisição de tratores agrícolas novos, com taxa de juro subvencionada integralmente pelo governo estadual. De acordo com o secretário, a maioria dos financiamentos é feita de forma individual a produtores de pequeno e médio portes. Nesta semana o Banco do Brasil anunciou linha de crédito para a agropecuária.


Diversificação
Para a região de Jaú, Jardim aposta na pecuária de leite e de corte e a fruticultura como alternativas de diversificação. “Para quem pensa em diversificação, são alternativas econômicas para áreas destinadas à cana”, diz Jardim.


Como a cana-de-açúcar prevalece na região, existem estudos em andamento para que haja ganhos de produtividade a quem se dedica a essa cultura. A secretaria e a Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú (Associcana) focam no plantio por muda pré-brotada. Para o secretário, esse sistema é mais barato e rentável e dá maior autonomia aos plantadores e fornecedores de cana.


Jardim vê o setor agropecuário como menos suscetível às intempéries econômicas da atualidade. Ressalta que o resultado do agronegócio contribuiu para que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caísse 3,5% no ano passado.


Se fossem considerados setores como indústria e comércio, a redução seria ainda maior. “O setor agropecuário responde mais rápido e tem uma cadeia produtiva mais longa, causando maior repercussão na economia”, comenta o secretário.

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