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Imprensa
Cuidado com crédito online

Com o poder de compra reduzido, muitas famílias estão recorrendo à nova modalidade de crédito online.

 

Geralmente, as condições oferecidas são mais favoráveis do que as encontradas em instituições financeiras com sedes físicas. Algumas empresas na web oferecem taxa de juros a partir de 1,05% ao mês, por exemplo. Apesar das vantagens, o consumidor deve tomar cuidados para não ser enganado e cair em golpes.

 

O primeiro passo é verificar se a empresa tem permissão para atuar no mercado de crédito, pelo site do Banco Central (www.bcb.gov.br). O interessado em tomar empréstimo precisa desconfiar de certas “facilidades”, como a dispensa de garantias e de preenchimento de cadastro. Condições muito diferentes das ofertadas no mercado tradicional também devem ser alvo de suspeitas.

 

“Muita gente faz o processo pela internet porque acha que é mais fácil e vai obter o dinheiro mais rápido. Além disso, não tem que encarar o gerente do seu banco. Porém, acaba não atentando para outras questões, como as condições oferecidas e a idoneidade da instituição. O consumidor deve lembrar sempre de exigir contrato e de imprimir todo o procedimento realizado, para ter um comprovante”, afirma a coordenadora institucional da Associação de Consumidores Proteste, Maria Inês Dolci.


Outra orientação é desconfiar de empresas que solicitam depósito prévio para a liberação do crédito, com a justificativa de despesas de cadastros, seguros ou juros. “Jamais faça isso, principalmente se o depósito for feito em uma conta de pessoa física. Em último caso, é melhor fazer o empréstimo pessoalmente”, alerta Maria Inês.


Para conferir se realmente vale a pena pegar dinheiro emprestado, o usuário pode pesquisar as condições, que variam entre as instituições financeiras. É obrigatória a divulgação do Custo Efetivo Total (CET), que resume os encargos e despesas previstos para a operação. Assim, o consumidor pode saber quanto efetivamente vai desembolsar e avaliar se o orçamento vai ficar prejudicado no futuro.

 

O educador financeiro do SPC Brasil José Vignolli explica que a modalidade está em rota de crescimento, mas é preciso pesquisar antes de aderir. “A tendência de mercado é a automatização de serviços financeiros pela internet. Os bancos hoje têm uma série de aplicativos de controle financeiro para celular e oferecem serviços pela internet. É o futuro. Só que a pessoa deve estudar, aproveitar o mundo virtual, as plataformas de defesa do consumidor e os sites, como o Reclame Aqui. Ninguém deve esperar por um milagre”, comenta.
 

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