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Imprensa
Dólar recua quase 1% mesmo com atuação do BC

O Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio, mas ainda assim o dólar comercial segue em queda, seguindo o movimento da moeda no exterior. Às 12h37, a divisa registrava recuo de 0,97% ante o real, cotada a R$ 3,463 para compra e a R$ 3,465 para venda. Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) tem alta de 0,42%, aos 54.084 pontos, puxada pelo desempenho das ações da Vale e da Petrobras.

 

Na mínima, a divisa já atingiu R$ 3,438, esse é o menor valor de negociação desde os R$ 3,431 registrados em 4 de agosto do ano passado. Após três pregões, o BC voltou a anunciar leilões de swap cambial reverso, que possuem efeito de compra de dólar no mercado futuro. Já foram anunciadas três operações, mas em nenhuma o BC conseguiu vender todos os lotes.

 

— O que está ajudando o dólar é a recuperação do preço das commodities. A divisa está caindo em relação a quase todas as moedas. Além disso, há uma expectativa de mudança na equipe econômica — avaliou Hideaki Iha, operador de câmbio da Fair Corretora.

 

Na avaliação de Iha, o BC errou ontem ao não realizar leilões de swap quando a moeda atingiu os R$ 3,50. Esse é o patamar que os agentes do mercado financeiro encaravam como piso e, ao ser rompido, começaram a desmontar posições, acelerando a venda da moeda e, assim, a queda da cotação.

 

As matérias primas têm alta nesta sexta-feira. O minério de ferro subiu 5,31% na China, a US$ 66,24. Isso ajuda a fortalecer a moeda de países produtores. Apesar da queda, ocorre nesta sexta-feira o vencimento da Ptax (cotação do BC) do mês, que serve de referência para o fechamento de uma série de contratos do mercado financeiro, o que pode causar forte volatilidade dos negócios no decorrer do pregão.

 

DÓLAR PERDE FORÇA NO MUNDO

No exterior, o “dollar index”, registra queda de 0,73%. Esse indicador é calculado pela Bloomberg e mede o comportamento do dólar frente a uma cesta de dez moedas.

 

Segundo analistas, os investidores estão testando a tolerância da autoridade monetária com a desvalorização da divisa americana. Mas o câmbio local acompanhou a tendência de enfraquecimento do dólar em nível global, depois de os EUA divulgarem seu crescimento mais fraco em dois anos e terem reforçado que a elevação dos juros naquele país se dará de forma gradual.

 

Na Bolsa, as ações da Petrobras passaram a operar em queda. As preferenciais (PNs, sem direito a voto) caem 0,87%, cotadas a R$ 10,14, e as ordinárias (ONs, com direito a voto) recuam 2,28%, a R$ 13,26. O preço do petróleo do tipo Brent, após operar em alta pela manhã, tem leve recuo de 0,39%, a US$ 47,95. Os papéis PNs da Vale sobem 3,08% e os ONs têm alta de 3,33%.

 

A Bolsa opera na contramão do mercado externo, em que os principais indicadores do mercado acionário operam em queda. Na Europa, o DAX, de Frankfurt, cai 2,44%, e o CAC 40, da Bolsa de Paris, tem queda de 2,71%. O FTSE 100 tem desvalorização de 0,94%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones cai 0,82% e o S&P 500 cai 0,72%.
 
 

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