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Imprensa
Penhor de joias cresce em momento de crédito escasso

Em um momento de crédito escasso, o penhor de joias e itens preciosos oferece aos consumidores uma forma rápida e sem complicações de adquirir um empréstimo. Exclusividade da Caixa desde a década de 1930, a modalidade possui uma taxa de juros de 2,1% ao mês, uma das mais baratas no mercado.
 

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Anéis, relógios, correntes e outros tipos de joias podem ser penhorados. Foto: Ivonaldo Alexandre



Como base de comparação, fica abaixo do juro médio mensal do crédito consignado, de 3%; do empréstimo pessoal em bancos, de 4,5%; e do cheque especial, de 11,2%, conforme levantamentos do Banco Central e da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).

No primeiro bimestre de 2016, o número de empréstimos pela modalidade cresceu 9,2% em todo o país em relação ao mesmo período do ano passado, o que totalizou R$ 2,1 bilhões. No Paraná também houve alta. Nos dois primeiros meses do ano, o número de contratos foi 2,8% superior aos dois primeiros meses de 2015. Cerca de 110 mil pessoas procuraram o banco para adquirir os empréstimos. Em Curitiba, existem 13 agências autorizadas a fazer a operação.

O superintendente regional da Caixa no estado, Paulo de Tarso, destaca que a simplicidade é um dos atrativos do penhor. “Para adquirir o empréstimo, não há restrição de crédito por parte do tomador. Mesmo que ele esteja negativado, é possível levar as joias e os documentos necessários para receber o dinheiro na hora da operação.” Para a liberação do dinheiro, a pessoa deve levar RG, CPF e comprovante de renda. Não é preciso ser correntista da Caixa e não há problema se o candidato estiver com o “nome sujo” na praça.

Entre os objetos aceitos estão anéis, relógios, correntes e outros tipos de joias. Ouro, prata e pedras preciosas também podem ser penhorados. O peso, design, pureza e tipo do metal ou pedra preciosa são alguns dos aspectos considerados na hora avaliação. De acordo com a Caixa, o banco oferece até 85% do valor calculado.

Cuidados

A garantia para a concessão do empréstimo são as joias deixadas no banco. Por isso, em caso de inadimplência que supere os 30 dias, o cliente corre o risco de perder todos os itens, já que a Caixa tem o direito de levá-los a leilão.

Para que o consumidor evite dores de cabeça ou o arrependimento de perder uma herança de família, Tarso aconselha que o contrato seja sempre renovado. “A pessoa pode renová-lo quantas vezes quiser, antes ou no dia do vencimento. Preferimos sempre negociar os valores com o cliente. Por isso, antes de colocá-los em leilão, emitimos um aviso para que a pessoa esteja ciente disso”, acrescenta.

O banco oferece ainda a possibilidade de o tomador do empréstimo programar o parcelamento da dívida em valores fixos. Os prazos permitidos são de dois a 60 meses. A parcela mínima é de R$ 50.

Segurança

A necessidade de crédito não é a única razão para as pessoas procurarem o penhor. De acordo com o superintendente da Caixa no Paraná, Paulo de Tarso, o serviço também é requerido por pessoas que querem guardar as joias da família com segurança. “Na temporada de férias, muitas pessoas usam o penhor por estarem preocupadas com casos de arrombamentos e roubos. Elas não deixam as joias na Caixa para receber o empréstimo, mas sim para proteger os seus bens.”

R$ 141 milhões

Foram concedidos R$ 141 milhões em crédito nos dois primeiros meses do ano no Paraná. A alta corresponde a 7,8% do valor do mesmo período de 2015. Em média, o grama do ouro varia de R$ 39 a R$ 97, segundo a Caixa. A alta do metal observada no último ano influenciou o valor pago pelo banco.

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