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Imprensa
Dólar opera em alta nesta quinta, cotado a R$ 3,70

O dólar opera em alta na manhã desta quinta-feira (24), cotado em R$ 3,70, reagindo à atuação do Banco Central no câmbio, ao cenário político conturbado no Brasil e acompanhando o movimento dos mercados externos, destaca a Reuters.
 
Ontem, a moeda fechou em alta de quase 2%, acima de R$ 3,67. A moeda norte-americana subiu 2,11%, vendida a R$ 3,6768, após ter fechado na véspera cotada a R$ 3,6008.
 
No mês, o dólar ainda acumula queda de 8,16% frente ao real.
 
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
 
Às 9h09, alta de 0,99%, a R$ 3,7135.
Às 9h19, alta de 1,12%, a R$ 3,7180.
Às 9h39, alta de 0,81%, a R$ 3,7066.
Às 10h, alta de 0,63%, a R$ 3,70.
 
Intervenção do BC
 
O Banco Central fará leilão de swap cambial reverso, equivalentes a compra futura de dólares, pela quarta sessão consecutiva. Serão ofertados até 3 mil contratos, bem abaixo das ofertas nas operações anteriores, segundo a Reuters.
 
O BC reduziu pela terceira vez neste mês a oferta de swaps cambiais tradicionais, que equivalem a venda futura de dólares, no leilão diário para rolagem do lote que vence em abril. A oferta será de apenas até 2 mil contratos, contra 2,5 mil contratos no leilão da véspera.
 
O BC ofertará à tarde até US$ 3 bilhões de dólares com compromisso de recompra, em antecipação à rolagem das linhas que vencem em 4 de abril.
 
Dúvidas sobre estratégia do BC
 
Alguns operadores haviam entendido a atuação do BC nas duas últimas sessões como uma ferramenta para o BC sondar a demanda pelos instrumentos. As vendas parciais teriam sido um sinal de que a autoridade monetária não teria como objetivo colocar um piso para as cotações, mas apenas garantir que a queda da moeda norte-americana aconteça de forma suave.
 
No entanto, a continuidade da atuação lançou dúvidas sobre a estratégia. Alguns operadores discutiam inclusive a possibilidade de o BC evitar deixar o dólar cair abaixo de R$ 3,60 de forma a proteger as exportações brasileiras em um momento de forte recessão.
 
"Não ficaria surpreso se o mercado voltar a testar (cotações mais baixas) para conseguir respostas", disse à Reuters o operador da corretora de um banco nacional.
 
As ações recentes do BC contribuem para reduzir o estoque de quase US$ 110 bilhões em swaps tradicionais em circulação, que tende a gerar custos quando o dólar se fortalece. Na terça-feira, o presidente do BC, Alexandre Tombini, defendeu esse estoque como importante para a estabilidade financeira, embora veja menor demanda pelos instrumentos.
 
Uma das explicações para as vendas parciais do BC era que as propostas dos investidores no leilão não teriam sido atraentes. "O mercado sabe que o BC quer desovar um estoque grande e por isso pressiona as taxas", acrescentou o operador.
 
Nas operações de swap reverso, o Banco Central é quem ganha a variação cambial do período de validade dos contratos. No swap tradicional, o BC é quem paga a variação.

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