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Imprensa
Última coisa que o Brasil precisa é de real supervalorizado, diz Goldman Sachs

Com as recentes revelações da Lava Jato, o otimismo em relação a uma possível troca de governo está alimentando a valorização dos ativos brasileiros. O dólar é um exemplo. Depois de atingir o maior valor da história (R$ 4,16) em 21 de janeiro, a moeda norte-americana recuou frente ao real para a faixa de R$ 3,60 a R$ 3,70 na última semana. Para o Goldman Sachs, isso significa que o real está supervalorizado – o que também não é bom para o país.
 

“A última coisa que a economia real e a lenta recuperação do setor exportador precisam é voltar a um período de moeda supervalorizada”, diz o banco de investimentos, em relatório assinado pelos analistas Alberto Ramos, Mauro Roca, Tiago Severo e Diana Ayala. Para eles, a faixa ideal para o câmbio, atualmente, está entre R$ 4,10 e R$ 4,30. “Dados os fracos fundamentos macroeconômicos e a prolongada incerteza política, a economia se beneficiaria com uma moeda entre moderadamente e seu valor justo”, diz.

O banco lembra que, desde 17 de março, o real é a moeda que mais se valorizou, entre as emitidas por países emergentes. Para conter uma queda exagerada do dólar, o Goldman afirma que é justificável uma atuação “decisiva” do Banco Central, por meio de uma operação de redução gradual dos contratos de swap.

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