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Imprensa
Sedec afirma ser justo pleito de camelôs para acessar linha de crédito

O acesso de uma linha de crédito específica para o segmento dos camelôs é considerado justo pelo Governo de Mato Grosso. Nesta semana, durante reunião entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a Agência MT Fomento e a Associação dos Camelôs do Shopping Popular, foi definida uma linha de crédito para o setor com recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Fundeic).

A definição da linha de crédito ocorreu na segunda-feira, 14 de março, como o Agro Olhar comentou recentemente. A reunião foi um dos desdobramentos do primeiro encontro de técnicos da Sedec com o setor realizado na semana passada.
 
Em "nota de esclarecimento" publicada nesta quarta-feira, 16 de março, a Sedec afirma que utilizar recursos do Fundeic para a linha de crédito foi uma decisão fo Governo de Mato Grosso. A Secretaria afirma, ainda, que O Conselho de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) aprovou para o Fundeic em 2016 a transferência de R$ 15 milhões a serem utilizados para financiar micro e pequenos empreendedores e micro empreendedores individuais.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, uma linha de crédito será criada para atender às necessidades dos comerciantes do Shopping Popular. A criação, salienta ele, "ficará a cargo da equipe técnica da MT Fomento, que deverá apresentar um escopo ainda neste mês".

Conforme o presidente da MT Fomento, a Agência será a operadora da linha de crédito. “Nossa equipe agora vai trabalhar para formatar os detalhes desta linha, como taxa de juros, requisitos obrigatórios a serem preenchidos pelos contratantes, montante de recursos do Fundeic que será disponibilizado para estas operações, condições de pagamento e ticket médio, entre outros”.

A existência de uma linha de crédito específica para o setor é uma demanda antiga dos comerciantes do Shopping Popular, comenta o presidente da Associação, Misael Galvão. “Principalmente para o capital de giro, para que possamos comprar mercadorias e girar o nosso negócio. Com juros baixos e condições específicas, vamos conseguir um preço atraente para nossos clientes”.

Hoje, a Associação dos Camelôs do Shopping Popular é formada por 500 micro e pequenos empresários somente em Cuiabá. No Estado, estima-se que sejam em torno de dois mil profissionais.

Confira a nota emitida pela Sedec:

"Para efeitos de publicidade e transparência, a respeito das discussões levantadas recentemente sobre o acesso a linhas de crédito, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Fundeic), por parte dos camelôs, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) esclarece:

1 - É decisão do Governo do Estado utilizar recursos do Fundeic para financiar, por meio de linhas de crédito, micro e pequenos empreendedores e micro empreendedores individuais.

2 - O Conselho de Desenvolvimento Empresarial (Cedem) aprovou a transferência de R$ 15 milhões do Fundeic, em 2016, a serem utilizados para financiar essas três categorias de empresas.

3 – Poderá acessar as linhas de crédito toda e qualquer empresa constituída, devidamente formalizada e que cumpra os requisitos necessários para análise e concessão de crédito.

4 - As linhas de crédito serão administradas pela Agência de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento), que está trabalhando no processo de formatação destas operações, cujo escopo final deverá ser divulgado no mês de abril.

5 - Com relação às reuniões que a Sedec vem mantendo com a Associação dos Camelôs do Shopping Popular é importante esclarecer que é necessário e justo o pleito dos camelôs para acessar o recurso, assim como qualquer outra empresa que esteja regularmente funcionando e que o objetivo não é discriminar esse segmento e, sim, auxiliá-lo, por meio de sistema de crédito, a sua regularização.

6 - Por fim a Sedec entende que a destinação de recurso específico do Fundeic para atender micro e pequenas empresas e micro empreendedor individual é um avanço, sendo que os R$ 15 milhões disponibilizados para 2016 é o maior dos últimos 12 anos e que antes não existiam valores definidos para essas três categorias empresariais".

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