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Imprensa
Banco Central independente evitaria parte das turbulências

Ninguém imaginava uma reviravolta dessas na política brasileira, nem uma recessão que não dá trégua. A nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil significa um "parlamentarismo" na prática, sem aprovação popular. Essa decisão desesperada da presidente Dilma para salvar companheiros agrava ainda mais o quadro. A primeira reação do mercado foi a queda da bolsa e a alta do dólar. Para complicar, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, cogita pedir afastamento diante de planos do ex-presidente Lula de usar parte das reservas cambiais para oferecer mais crédito visando a volta do crescimento.

 Para crescer, é preciso equilíbrio na economia e confiança para a volta dos investimentos, o que não é o caso atualmente. Se intenções fossem suficientes seria muito mais fácil superar qualquer obstáculo. As instituições do país, como a Justiça e o Congresso, devem ficar atentos porque o desemprego está cada vez mais grave, atingindo milhares de trabalhadores. 

 Num momento como esse, faz falta a independência do Banco Central, com mandato definido. Se assim fosse, não teríamos hoje a inflação alta e, talvez, nem a recessão. Como copia muitos modelos dos EUA, o Brasil poderia imitar também o do Fed, o banco central deles, que tem como funções principais a política monetária (controle da inflação) e cuidados para que a economia cresça para garantir elevada oferta de empregos.  

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