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Imprensa
Recursos liberados em janeiro encolhem 28,4%, aponta Anef

O total de recursos liberados para o financiamento de veículos em janeiro encolheu 28,4%, para R$ 6,28 bilhões contra os R$ 8,77 bilhões registrados em janeiro de 2015. Segundo dados da associação que reúne os bancos das montadoras, a Anef, a queda foi puxada pela retração de iguais 28,4% do CDC (crédito direto ao consumidor) na mesma base de comparação, para pouco mais de R$ 6,08 bilhões. O resultado reflete a dependência cada vez maior dos consumidores com relação ao crédito, além de significar a procura cada vez menor por outras modalidades de financiamento, como o leasing, cujas liberações somaram R$ 197 milhões, queda de 29,7% no mesmo comparativo.

O saldo das carteiras de veículos caiu 13,9% em janeiro ao acumular R$ 181,5 bilhões em janeiro. No CDC, houve recuo de 13,2% sobre igual mês de 2015, para saldo de R$ 175,6 bilhões. Já no leasing, o saldo ficou 28,9% abaixo do registrado há um ano, para R$ 5,9 bilhões.

Em janeiro contra igual mês de 2015, o crédito para pessoa física foi o que mais encolheu, com índice negativo de 29,2%, para R$ 5,5 milhões, enquanto o de pessoa jurídica recuou 19,3%, para R$ 566 milhões. Estes dados se referem apenas ao CDC.

A entidade atribui o resultado global ao cenário adverso da economia que segue afetando fortemente o setor automotivo. “Não é possível projetar uma retomada da economia nacional até que o desemprego estabilize e o mercado volte a ter poder compra”, informa no comunicado divulgado na terça-feira, 15.

Apesar disso, a Anef destaca que as taxas de juros praticadas pelos bancos de montadoras continuaram menores que as oferecidas por bancos de varejo. Ao longo do primeiro mês do ano, a taxa média para pessoa física foi de 1,8% ao mês e 23,8% ao ano, enquanto o mercado em geral registrou 2,04% a.m. e 27,5% a.a.

O prazo médio dos contratos de financiamento se manteve em 42 meses, o mesmo registrado há pelo menos três anos. Os planos máximos oferecidos pelas montadoras continuam em 60 meses.

INADIMPLÊNCIA

No fechamento de janeiro, a inadimplência – que registra os atrasos dos pagamentos dos contratos acima de 90 dias – chegou a 6,2% para pessoa física e 4,7% para PJ. A Anef reconhece que o fator decorre diretamente da perda de renda familiar e pela redução no volume de negócios das empresas, ambos agravados nos últimos meses. 

O aumento dos atrasos na carteira de CDC foi de 0,7 ponto porcentual, chegando a 4,2% dos contratos para pessoa física, enquanto o porcentual na modalidade jurídica subiu 0,7 ponto percentual, para 5% no comparativo anual.

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