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Imprensa
Caixa ofertará R$ 7 bilhões em crédito imobiliário na linha pró-cotista

O vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, disse nesta terça-feira, 8, que dos R$ 16,1 bilhões em funding habitacional aos quais o banco terá acesso em 2016 por meio dos recursos liberados pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), R$ 7 bilhões serão para a linha pró-cotista, R$ 6,7 bilhões para os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e R$ 2,4 bilhões para a linha de operações especiais - destinados à construção civil para produção de imóveis de até R$ 500 mil para pessoas físicas.

Segundo Souza, as medidas anunciadas visam fomentar a cadeia da indústria de construção como um todo, e nesse sentido a retomada do financiamento do segundo imóvel é muito importante. Souza destacou também que as decisões tomadas pelo FGTS voltadas à liberação de recursos para financiamento habitacional vêm ao encontro da necessidade de funding do sistema e da Caixa, que caíram em consequência da desaceleração da poupança.

"O ano de 2015 já foi difícil para o funding e tivemos de estruturar outras formas para continuar emprestando", disse. Ele destacou que, por exemplo, em termos de captação por meio das Letras de Crédito Imobiliário (LCI), a Caixa já atingiu seu limite. "Acreditamos que as medidas atendem à necessidade de funding da Caixa e, por outro lado, por meio disso, podemos manter a participação no crédito habitacional", afirmou em São Paulo durante a divulgação do balanço de 2015 da instituição.

Pró-cotista

O executivo disse que dos R$ 9,5 bilhões aprovados pelo Conselho Curador do FGTS para o pró-cotista, R$ 7 bilhões foram destinados para a Caixa, implicando que as pessoas que tiverem conta vinculada ao FGTS têm taxa de juro melhor. O pró-cotista é uma linha de recursos direcionada ao financiamento de imóvel residencial em áreas urbanas, exclusiva para contas vinculadas.

Souza disse que esses R$ 7 bilhões serão divididos em tranches, sendo R$ 3,45 bilhões para a aquisição de imóveis de até R$ 225 mil; R$ 2,929 bilhões para compra de imóveis de até R$ 500 mil; e R$ 630 milhões para compra de imóveis de até R$ 750 mil.

Ele pontuou que basicamente a Caixa trabalha com o sistema de amortização SAC, sendo poucos os financiamentos concedidos com base no sistema Price, enquanto os créditos concedidos ao setor público são a taxas inferiores às praticadas no setor privado.

Nas operações especiais, Souza disse que serão atendidas grandes, médias e pequenas construtoras e que a taxa efetiva a ser praticada deve ficar em 8,84% ao ano somada à TR, enquanto a nominal situar-se em 8,50% ao ano mais a TR.

CRI

Souza disse que o banco já tem lastro para a emissão da primeira tranche de CRIs, de R$ 2,68 bilhões até 31 de maio. Outros R$ 2 bilhões serão emitidos até 31 de agosto e mais R$ 2 bilhões até 30 de novembro. De acordo com ele, essa medida tende a aquecer e atender à demanda por imóveis no segmento de média e alta renda.

O executivo informou que os imóveis enquadrados na primeira tranche são de até R$ 750 mil nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal, e até R$ 600 mil nos demais Estados.

Na segunda e terceira tranche, 60% dos recursos levantados por meio dos CRIs serão destinados a imóveis dos limites do FGTS, ou seja, até R$ 225 mil; e 40% para imóveis nas condições da primeira tranche.

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