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Imprensa
Apesar da inadimplência, AM tem crédito de R$ 1 bilhão

O superintendente regional Miguel Nuno Seiffert Simões afirma que apesar da crise, as oportunidades estão disponíveis. “Em 2016 é possível continuar aplicando e gerando emprego e renda. Neste ano, serão investidos R$ 60 milhões na agricultura familiar para o fomento do setor”, afirmou Miguel, ao lembrar que, para o setor de comércio e o de serviço, a expectativa é de que esse montante alcance R$ 150 milhões.

 

Segundo Seiffert, a melhor alternativa é investir em exportação, pois o Estado sempre foi importador e o mercado local tem reagido de forma negativa. “Temos que inverter essa lógica e se tornar um polo exportador. É preciso uma política de governo, pois o banco tem produto para essa finalidade”, disse.

Conforme Seiffert, os produtos regionais devem ser mais explorados para ampliar a exportação, como o açaí, guaraná, além de produtos para cosméticos.

Burocracia

Para a aquisição do crédito, o superintendente afirmou que não há excesso de burocracia para financiar o empreendimento. “São processos necessários. Emprestaremos por um largo período de tempo e, por este motivo, carece de uma análise mais apurada”, explicou Seiffert.

O empresário Alan Amazonas afirmou que, desde 2009, tentava um financiamento para a clínica odontológica da qual é proprietário, no entanto, neste período, ele não obteve sucesso. Porém, ele não se abateu e conseguiu um empréstimo de R$ 1,5 milhão.
“Agora, estou preparado e tenho a ‘casa organizada’, com um bom contador me ajudando”, disse o empresário.

Balanço

Em meio ao conturbado momento financeiro que vem prejudicando a maioria dos setores da economia brasileira, o Banco da Amazônia obteve o segundo melhor resultado da instituição financeira na história. Em 2015 o banco obteve um lucro líquido de R$ 249 milhões, quase R$ 3 mil a menos que em 2005, que foi o ano que a instituição financeira alcançou o melhor resultado.

O montante de liberação de crédito no ano passado também foi grande, sendo o equivalente a R$ 5,7 bilhões para o fomento de empreendedores locais, representando um desempenho de 10,5% maior que em 2014.

O presidente do Banco da Amazônia, Marivaldo Gonçalves de Melo, comemora os resultados da entidade e estima que neste ano o montante será de R$ 5,9 bilhões de aplicações em crédito. “Esses recursos servirão de promoção do desenvolvimento integrado e sustentável da região amazônica reduzindo a desigualdade intra e inter-regionais”, disse.

Conforme o presidente, o setor agropecuário foi o que mais recorreu aos incentivos bancários em 2015, sendo R$ 176,5 milhões para projetos agropecuários e florestais para a redução da emissão de gases de efeito estufa por meio do Programa de Financiamento para a Manutenção e Recuperação da Biodiversidade Amazônica, o FNO-Biodiversidade.

Por conta dos créditos distribuídos em 2015, as contratações para microempresários individuais, também registrou crescimento de 21,6% em relação a 2014.

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