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Imprensa
Mercado imobiliário esfria e preços de venda caem até 25%

Restrição do crédito imobiliário e redução da procura da casa própria por causa da retração da economia esfriaram o mercado de imóveis em Campo Grande, com reflexo sobre os preços. Segundo estimativa do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul (Sindimóveis-MS), os valores ficaram em média 25% menores na Capital no ano passado. A projeção é ainda mais baixa que a divulgada na última semana pela agência de classificação de riscos Moody’s para o Brasil. O recuo dos preços médios de oferta de imóveis no País foi de 20% em 2015, em relação ao ano anterior. Ainda de acordo com a agência, o setor imobiliário brasileiro registra uma desaceleração cíclica desde 2012, após um período de rápido crescimento, e este arrefecimento se intensificou no último ano com a deterioração da atividade econômica e o aumento da incerteza política no País.

Somado a esse cenário econômico bastante desfavorável, está a dificuldade de conseguir financiamento, fator considerado decisivo para a baixa de preços dos imóveis em Campo Grande pela presidente do Sindimóveis-MS, Marta Recalde Lino. “A análise de crédito pela Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e até os bancos privados ficou mais criteriosa e há demora para liberação do financiamento”, avalia. Outro fator, segundo ela, é que muitas vezes os bancos não dispõem de dinheiro para dotação e têm que esperar para poder liberar o crédito, o que contribuiu sobremaneira para as vendas de imóveis recuarem. 

A própria crise econômica, impactando diretamente sobre o poder de compra das famílias, também desacelerou o mercado. “Quem quer comprar vive de aluguel e está enfrentando dificuldade para obter a casa própria, então está preferindo sair do imóvel atual para locar outro de valor mais baixo. Isso não é só para a pessoa física, mas também para as empresas”, explicou.  Diante desse conjunto de fatores, a presidente do Sindimóveis-MS acredita que na Capital a queda nos preços de imóveis tenha sido ainda maior que o anunciado para o País pela Moody’s, em torno de 25%. “É um cenário muito negativo para o profissional de vendas”, alertou.

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