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Imprensa
Em 2015, IGP-10 acumula maior alta em cinco anos


O Índice Geral de Preços – 10 (IGP10) desacelerou de 1,64% em novembro para 0,81% em dezembro e acumulou alta de 10,54% neste ano, a maior taxa desde 2010, quando subiu 11,16%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).


Em dezembro de 2014, a variação do IGP10 foi de 0,98%. No acumulado do ano passado, a alta do índice foi bem menor, de 3,88%. Em 2015, a grande depreciação do câmbio ajudou a aumentar a inflação medida pela família dos IGPs, índices que têm em sua composição muitos itens fortemente influenciados pela variação do dólar, como soja, carnes e minério de ferro, por exemplo.


Neste fim de ano, com uma variação cambial menor, houve uma desaceleração do IGP10, que se refletiu especialmente em alguns itens no atacado.


O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) saiu de alta de 2,15% em novembro para 0,80% em dezembro. O IPA de produtos agropecuários cedeu de 2,72% para 1,64% e o de produtos industriais saiu de 1,93% para 0,47%.


As maiores influências negativas no IPA foram minério de ferro, soja em grão e farelo e leite in natura, enquanto as influências positivas ficaram com mandioca, cana-de-açúcar, açúcar cristal, batata e feijão.


No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,76% para 1,07%, com quatro de suas oito classes de despesa registrando taxas mais altas. Alimentação subiu de 0,77% para 1,92%, puxada por hortaliças e legumes (1,78% para 18,83%).


Educação, leitura e recreação (0,25% para 0,98%), habitação (0,61% para 0,68%) e despesas diversas (0,10% para 0,19%) foram influenciados por passagem aérea (0,02% para 18,94%), tarifa de eletricidade residencial (1,10% para 2,34%) e cartão de telefone (0,81% para 3,01%), respectivamente.


Em contrapartida, transportes (1,60% para 1,34%), saúde e cuidados pessoais (0,65% para 0,60%), vestuário (0,70% para 0,53%) e comunicação (0,25% para 0,18%) desaceleraram graças à gasolina (4,27% para 2,99%), perfume (0,60% para 0,38%), roupas (0,77% para 0,61%) e tarifa de telefone móvel (0,43% para 0,30%), respectivamente.


Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em dezembro variação de 0,30%, ante 0,37% no mês anterior. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,65%, de 0,75%. O índice que representa o custo da mão de obra caiu 0,02%, de alta de 0,03%.



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