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Imprensa
Falta demanda até para crédito com juro baixo


A criação de linhas especiais com juros mais baixos e a liberação de compulsórios foram insuficientes para alavancar o crédito imobiliário e a venda de automóveis. O ambiente econômico desfavorável limitou o interesse dos clientes e contrariou a ideia de que o estímulo ao crédito, neste momento, poderia restituir o ânimo à atividade econômica.


Quase quatro meses depois de seu lançamento, feito em tom de urgência pela Caixa Econômica Federal, uma linha de crédito de R$ 5 bilhões para beneficiar a cadeia automotiva e preservar empregos chega ao fim do ano com menos de um quinto dos recursos desembolsados.


O remanejamento de depósitos compulsórios dos bancos, aprovado em maio, também teve efeito limitado para estimular o crédito imobiliário e rural.


A medida permitiria a injeção de R$ 25 bilhões nas duas modalidades e atenderia principalmente a Caixa, que poderia ampliar seus empréstimos em R$ 10,2 bilhões. Na prática, o banco público liberou apenas a metade desse valor. Até o momento, segundo apurou o Valor, os bancos utilizaram cerca de R$ 12 bilhões no setor imobiliário, de um total possível de R$ 22 bilhões.


"A Caixa optou por fazer utilização gradativa, de forma a evitar uma redução do volume de aplicações", informou o banco, por meio de nota.


Além disso, foram liberados R$ 5 bilhões para a linha pró-cotista (FGTS), valor que, segundo a Caixa, já está quase integralmente aplicado. Outra ação de estímulo ao crédito foi a liberação de R$ 1,2 bilhão para financiar a produção de imóveis com valor de até R$ 300 mil neste caso, os recursos não foram integralmente aplicados, pois dependem de ajustes nos projetos por parte das construtoras.


A falta de apetite por empréstimos é vista também no BNDES, em que há crédito com juros subsidiados pelo Tesouro Nacional. De janeiro a outubro, as empresas fizeram consultas ao banco que geraram R$ 108,5 bilhões em pedidos, valor 46% menor que em igual período de 2014.



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