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Imprensa
FGV: indicador antecedente de emprego melhora, mas não muda tendência


Dois indicadores de emprego apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base em sondagens setoriais mensais mostraram sinais divergentes em novembro. Com isso, a instituição considera ser ainda cedo para esperar uma melhora no mercado de trabalho.


O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) que busca antecipar os rumos do mercado de trabalho do país subiu 4,8% no penúltimo mês de 2015, para 68,2 pontos. Foi a segunda alta consecutiva desse índice que, com isso, passou a mostrar avanço também na médias móvel trimestral, um indicador de tendência. Apesar disso, a FGV considera tais resultados uma acomodação em relação às quedas observadas nos meses anteriores. No ano, o indicador recuou 10,3%. Em novembro do ano passado, marcava 74,5 pontos.


Outro indicador, o Coincidente de Desemprego (ICD), aumentou pelo terceiro mês consecutivo, desta vez 1,4%, para 99 pontos. Esse indicador é construído a partir de dados da Sondagem do Consumidor que captam a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. Para os brasileiros, portanto, houve uma piora na oferta de emprego. No ano, o ICD acumula 34,5% de alta.


Para Itaiguara Bezerra, economista da FGV/Ibre, o crescimento do ICD mostra que a taxa de desemprego deve continuar em trajetória crescente. Já a melhora do IAEmp deve ser analisada com cautela. “O movimento representa uma atenuação da tendência de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira no curtíssimo prazo, mas é ainda suficiente para sinalizar uma nova tendência”.



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