As seis centrais sindicais reconhecidas do país se uniram a 19 entidades empresariais para pedir medidas de retomada para a economia do país. Um documento conjunto, com sete diretrizes que incluem a retomada dos investimento público e medidas institucionais que destravem as atividades das empreiteiras, será apresentado hoje, em São Paulo. "O movimento não envolve partidos. É uma iniciativa do capital e do trabalho", diz Clemente Ganz Lúcio, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Do lado do empresariado, há entidades como CNI, Abimaq, Abit, Sindipeças e Sinicon devem assinar o documento. "Chegamos a um entendimento em menos de duas semanas de discussão", diz o presidente do Clube de Engenharia, Pedro Celestino, para quem há risco de "caos social" com o aumento do desemprego previsto para os próximos meses. Segundo ele, as entidades tiveram o cuidado de definir uma pauta mínima, que não suscitasse divergências.