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Imprensa
Mercado prevê inflação de 10,04% e queda de 3,1% para economia em 2015


A mediana das estimativas dos analistas do mercado para a atividade econômica nacional em 2015 parou de cair após 17 semanas de revisões consecutivas, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC). As previsões para 2016, contudo, continuaram a se deteriorar na medida em que a fraca atividade deste ano deixa uma herança negativa para o próximo. As projeções para a inflação de ambos os períodos continuaram piorando.


Os analistas esperam que o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 tenha queda de 3,1%, que deve ser seguida por um tombo menor, mas ainda forte, de 2% em 2016. No documento anterior, esperava-se recuo de 1,90%. Esta foi a sexta revisão consecutiva para baixo. Há um mês, a previsão era que a economia tivesse retração de 1,22% em 2016.


A piora na expectativa para a atividade econômica em 2016 veio acompanhada de mais uma revisão para baixo na produção da indústria, de queda de 2% para recuo de 2,15%. Há um mês, a estimativa era de um recuo de 1%. Para 2015, a expectativa seguiu em contração de 7,40%.


Na semana passada, ao revisar suas estimativas para o desempenho do PIB deste ano (de 3% para 3,2%) e do próximo (de 1,5% para 2,5%), o banco Itaú afirmou que não vê sinais de recuperação na indústria, no varejo e nos serviços. Os indicadores de confiança desses setores permanecem em níveis muito baixos e sem sinais de retomada. Além disso, a massa salarial deve continuar em queda, reduzindo o consumo das famílias, disse a instituição, que estimou uma taxa de desemprego de 10,6% no fim de 2016, ante projeção anterior de 10,2%. Para este ano, a estimativa seguiu em 8,6%.


Inflação


Enquanto as projeções de atividade permanecem ruins, as de inflação voltaram a piorar. Após aproximar-se aos poucos dos dois dígitos, a mediana das estimativas dos analistas para o IPCA deste ano rompeu essa barreira. A projeção agora é a de que o índice termine o ano com alta de 10,04%, ante 9,99% na pesquisa anterior, na nona revisão consecutiva para cima. Para 2016, a projeção chegou a 6,50%, teto do intervalo da meta perseguida pelo BC. A estimativa para a inflação do ano que vem subiu pela 15ª semana consecutiva.


Entre os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, a projeção para o aumento do IPCA en 2015 passou de 10,16% para 10,28%, mas a estimativa do próximo foi mantida em 6,98% de alta. Esse grupo não mexeu nas apostas para a Selic, que ficaram em 14,25% ao fim de 2015 e de 13% ao fim de 2016.


O mercado em geral também não alterou a projeção para o juro básico da economia, de 14,25% e 13,25%, respectivamente.



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