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Imprensa
Após lucro maior, Pan se mostra conservador em crédito


A originação de crédito do Banco Pan deve continuar estável nos próximos trimestres, por conta do cenário econômico instável e de uma postura mais cautelosa na concessão de recursos, afirmou o diretor-presidente da instituição, José Luiz Acar Pedro.


Consequentemente, a carteira de crédito não deve ter crescimento significativo.


"Estamos cautelosos e temos sido bem conservadores no crédito", disse Acar, em teleconferência sobre os resultados trimestrais do banco. "Não temos essa determinação de não crescer a carteira, mas a tendência é deixar a originação 'flat' e, consequentemente, a carteira deve ir por aí, não tendo crescimento significativo."


De acordo com o balanço da instituição, divulgado na noite de terça-feira, a carteira de crédito com resultado retido, que representa a carteira total, ficou em R$ 17,978 bilhões ao fim do terceiro trimestre, cifra 1,2% inferior à registrada no segundo trimestre. Na comparação anual, o crescimento foi de 9,6%.


Os saldos das carteiras de crédito de veículos, consignado e empresas, que juntas representam 85,8% da carteira total do banco, tiveram queda na comparação trimestral.


Isso se deveu à cessão de créditos no período e, segundo a instituição, o banco agora está livre de créditos com coobrigações.


Acar afirmou também que, em linha com essa cessão de créditos com coobrigações, o banco liquidou em agosto um bônus sênior cujo montante em circulação era de US$ 300 milhões, que tinha custo muito elevado. Os recursos para essa liquidação foram captados no mercado local com custos mais baixos, segundo o executivo, o que reduziu o custo de funding do banco.


Questionado sobre o interesse da instituição em recomprar bônus, o diretor financeiro e de relações com investidores, Eduardo Domeque, disse que não há interesse do banco em fazer esse tipo de operação agora. "Sempre estamos olhando e monitorando e, eventualmente, podemos tomar uma decisão, mas por enquanto não faz sentido a gente fazer", disse Domeque.


Na apresentação dos resultados, o superintendente de RI do Banco Pan, Inácio Caminha, disse que não houve nenhuma influência, no resultado da instituição, da receita de ativação de crédito tributário em função do aumento da alíquota da CSLL. O Pan informou que teve lucro líquido consolidado de R$ 44,3 milhões no terceiro trimestre. No trimestre anterior, a instituição havia registrado lucro de R$ 3,6 milhões, após prejuízo no primeiro trimestre de 2015. No terceiro trimestre do ano passado, o resultado foi negativo em R$ 69,7 milhões.


A originação média mensal de ativos de crédito para o varejo caiu 4,6% na comparação trimestral, para R$ 1,32 bilhão no terceiro trimestre. Na comparação anual, a média subiu 24,9%.



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