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Imprensa
Queda da indústria em setembro ante 2014 foi generalizada, nota IBGE

A produção caiu em 24 de 26 segmentos da indústria em setembro, ante o mesmo período do ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve recuo em 68 dos 79 grupos e em 76,8% dos 805 produtos pesquisados. No período, a atividade das fábricas recuou 10,9%, a maior queda desde abril de 2009.


O decréscimo de 39,3% na produção de veículos, reboques e carrocerias influenciou especialmente o resultado do período. Mas também houve outros segmentos com retração forte, como máquinas e equipamentos (20,2%), metalurgia (14%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (27,9%), produtos de metal (17,3%), produtos de borracha e de material plástico (15%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (19,5%), produtos de minerais não metálicos (12,1%), produtos têxteis (22,5%), produtos alimentícios (2,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (13,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,8%) e móveis (22,4%).


Em menor medida, diminuíram a produção de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,4%) e de outros produtos químicos (5%).


Ainda na comparação com setembro de 2014, entre as duas atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (2,6%), impulsionadas pelos avanços nos itens minérios de ferro em bruto e pelotizados.


Em relação a setembro de 2014, a produção de bens de consumo duráveis cedeu 27,8%, reflexo do tombo em automóveis. O IBGE também calculou queda de 31,7% em bens de capital, de 7,2% em bens intermediários e recuo de 7,4% em bens de consumo semi e não duráveis, sempre na comparação com igual mês do ano anterior.


Na passagem de agosto para setembro, quando a indústria registrou recuo de 1,3%, 15 de 24 segmentos tiveram resultados negativos. A principal queda ficou também com veículos (6,7%).


Com baixa, apareceram ainda máquinas e equipamentos (4,5%), metalurgia (3,1%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,2%), produtos alimentícios (0,5%) e celulose, papel e produtos de papel (1,9%).


Entre os ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior importância foi assinalado por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que avançou 3,5%, eliminando a perda de 2,7% acumulada nos meses de julho e agosto. Outros impactos positivos importantes foram verificados em indústrias extrativas (1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4%) o primeiro intensificou o avanço de 0,7% observado no mês anterior e o segundo acumulou expansão de 8,7% nos três últimos meses, após registrar redução de 29,7% entre fevereiro e junho deste ano.



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