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Lucro do Bradesco avança e passa de R$ 4 bilhões

SÃO PAULO ­ (Atualizada às 7h48) O Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 4,120 bilhões no terceiro trimestre, com crescimento de 6,3%% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro ajustado, que exclui eventos não recorrentes, aumentou 14,8% e foi de R$ 4,533 bilhões.

O efeito sobre o lucro ajustado vem, principalmente, de uma realização de R$ 2,341 bilhões em créditos tributários por conta do aumento da alíquota da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL). Boa parte desse ganho, no entanto, já foi usado para provisões pelo banco.


O lucro ficou um pouco acima da previsão de analistas. A média das estimativas colhidas pelo Valor era de lucro de R$ 4,441 bilhões.
A carteira de crédito expandida do Bradesco terminou o terceiro trimestre com saldo de R$ 474,5 bilhões, 6,8% maior que o reportado em igual período do ano passado e ajudado pelo efeito cambial. A expansão está dentro da estimativa do banco, que prevê crescimento entre 5% e 9% em 2015. Na comparação com o segundo trimestre, a carteira cresceu 2,4%.


Na carteira de pessoa física, o crédito consignado continua sendo o produto com maior representatividade, com um saldo de R$ 33,9bilhões, que cresceu 16% em 12 meses. Na mesma base de comparação, o financiamento imobiliário mostrou avanço significativo, de 26,6%, alcançando um estoque de R$ 21,2 bilhões. No total, as operações para pessoa física apresentaram crescimento de 1,2% no trimestre e de 5,2% nos últimos 12 meses.


Por outro lado, o portfólio de CDCe leasing de veículos — terceira maior carteira na pessoa física — recuou 10,2% em 12 meses e somou R$ 22,483 bilhões. Também recuaram o crédito rural, crédito pessoal e os repasses do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


A carteira de pessoa jurídica teve crescimento maior, de 7,5% em 12 meses e 2,9% na comparação trimestral. Nesse portfólio, as operações no exterior são as que representam o maior percentual do saldo, com um total de R$ 51,4 bilhões, 53,7% maiores que em igual período do ano passado. O financiamento à exportação também teve forte crescimento, de 49,1% em 12 meses, para R$ 23,06bilhões, em grande parte por conta da variação cambial.


O crédito para capital de giro, o segundo na representatividade da carteira de pessoa jurídica, mostrou recuo de 1,6% em 12 meses e de 0,5% no trimestre.


A taxa de inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, foi de 3,8%, ante 3,7% no segundo trimestre e 3,6% no mesmo período do ano passado.


As despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PDD) somaram R$ 3,852 bilhões no período, com aumento de 15,1% sobre o terceiro trimestre de 2014 e de 8,5% sobre o trimestre anterior.


O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (ROE) foi de 21,2% ante 21,9% no trimestre anterior e 20,4% no terceiro trimestre de 2014.
Nesse cenário, e com um maior ganho por créditos tributários, o banco reforçou suas provisões. As despesas com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PDD) somaram R$ 3,852 bilhões no período, com aumento de 15,1% em relação ao terceiro trimestre de 2014 e de 8,5% perante o trimestre imediatamente anterior.


Vale lembrar que, no meio do trimestre, o Bradesco anunciou a compra da unidade brasileira do HSBC por US$ 5,2 bilhões. O negócio depende de aprovação regulatória.


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