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Imprensa
Acordo de países do Pacífico enfrenta céticos nos EUA

Atlanta - Os Estados Unidos e outros 11 países da costa do Pacífico chegaram ao mais abrangente acordo comercial em uma geração, com o objetivo de liberalizar o comércio em 40 por cento da economia mundial, em um acordo que enfrenta ceticismo dos parlamentares dos Estados Unidos.

A Parceria Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) é o mais ambicioso pacto de comércio em uma geração e pode remodelar indústrias e influenciar o custo de produtos desde queijos a tratamentos contra o câncer, apresentando questões fundamentais para empresas farmacêuticas e montadoras.

Negociadores exaustos trabalharam sem parar no fim de semana para solucionar questões difíceis como direitos de monopólio para novas drogas biotecnológicas.

Uma demanda da Nova Zelândia por maior acesso para suas exportações de laticínios só foi acordada às 6h00 (horário de Brasília) desta segunda-feira.

Se aprovado, o acordo vai levar ao corte de barreiras comerciais e determinação de padrões comuns para uma região que se estende do Vietnã ao Canadá. O pacto pode ainda ser uma vitória para o presidente Barack Obama, que vai promovê-lo na terça-feira, em apresentações a líderes empresariais em Washington.

Parlamentares nos EUA e em outros países da TPP precisam aprovar o acordo, que deve reduzir ou eliminar tarifas em quase 18 mil categorias de produtos. A reação inicial dos parlamentares norte-americanos, incluindo democratas e republicanos, variou de cautelosa a cética.

O senador de Vermont Bernie Sanders, um pré-candidato Democrata à presidência, alertou que o acordo custaria empregos e prejudicaria consumidores. "No Senado, eu farei tudo que puder para combater o acordo TPP", escreveu no Twiter.

Muitos democratas e grupos trabalhistas temem que a TPP significará perdas de empregos na indústria e leis de proteção ambiental mais fracas. O senador Orrin Hatch, um poderoso republicano que lidera o Comitê de Finanças do Senado, também estava cauteloso. "Eu temo que este acordo parece fadado a não atingir seu objetivo", disse Hatch, que pediu ao governo Obama para manter a linha com as proteções à propriedade intelectual, incluindo medicamentos.

Os parlamentares dos EUA têm o poder de revisar o acordo e lançar uma votação "sim ou não", não mas não podem propor emendas.


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