Área exclusiva de acesso do associado ANEPS. Para acessar a área restrita da CERTIFICAÇÃO, CLIQUE AQUI

Imprensa
Reforma deve ser anunciada após votação de vetos

A presidente Dilma Rousseff deve anunciar a reforma ministerial somente na quinta-feira (1º), após a votação dos vetos presidenciais. A expectativa do Palácio do Planalto é de manutenção dos vetos mais polêmicos, inclusive do reajuste dos servidores do Poder Judiciário.

Antes do anúncio, Dilma pretende encontrar-se em Brasília com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, hoje ou amanhã. Ela também precisa desfazer os nós da reforma ministerial com o PMDB e o PT. As mudanças no primeiro escalão entram, no dia seguinte, como contrapartida à confirmação dos vetos e instrumento de barganha contra o impeachment.

Na seara do PT, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, resiste a entregar o cargo à bancada do PMDB na Câmara. Dilma também enfrenta pressão do movimento feminista, que quer a ministra Eleonora Menicucci no comando do novo Ministério da Cidadania, que representará mulheres, igualdade racial e direitos humanos. Menicucci é amiga de Dilma, mas não representa a bancada do PT.

Além disso, Dilma prometeu o cargo ao atual ministro da Secretaria Geral, Miguel Rossetto. Se Dilma ceder à pressão, uma fonte palaciana diz que Rossetto assumiria a nova pasta que resultará da fusão de Trabalho e Previdência Social. A ideia original era dar a vaga ao ministro Carlos Gabas.

Segue o impasse também com o PMDB. Ontem, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, reuniu-se em Brasília com o presidente em exercício, Michel Temer, e com o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Uma fonte do partido disse ao

Valor que Paes intercedeu para garantir a oferta de dois ministérios para o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ). Dilma recuou da oferta da pasta da Infraestrutura (Aviação Civil e Portos) à bancada de deputados, a fim de manter os ministros amigos de Temer, Eliseu Padilha (Aviação Civil) e Henrique Alves (Turismo). A Temer também interessaria manter no primeiro escalão o ministro da Pesca, Hélder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDBPA), já que sua pasta será extinta.



     



RECEBA NOSSAS NOVIDADES

Este site usa cookies para fornecer a melhor experiência de navegação para você. Para saber mais, basta visitar nossa Política de Privacidade.
Aceitar cookies Rejeitar cookies