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Imprensa
Órgão revela preocupação com nível de endividamento no Brasil, China e Turquia

Empresas e famílias no Brasil, China e Turquia gastam "significativamente mais" no pagamento de suas dívidas do que no passado, diz o Banco Internacional de Compensações (BIS), espécie de banco dos bancos centrais.

O modelo de alerta antecipado (early warning) do BIS aponta para contínua vulnerabilidade associada com dívida elevada em importantes economias emergentes.

Estima que o desvio da taxa de expansão do crédito em proporção do PIB no Brasil, frente à tendência de longo prazo, chega agora a 15,7 pontos percentuais, ante 11,7 pontos em março. Na China fica em 25,4 pontos e na Turquia em 16,6 pontos.

Para o BIS, desvio acima dos 10% pode resultar em tensão bancária elevada num país no prazo de três anos. Pelo indicador, o Brasil poderia assim correr risco de estabilidade financeira.

Conforme os dados do BIS, o endividamento de empresas no Brasil chegou a 49% do PIB em 2014, numa alta de 18 pontos percentuais do PIB desde 2007, bem mais do que ocorreu em paises como México (7%), India e Indonésia (8%), Rússia (16%).

No caso das famílias, a divida total representa 25% do PIB no Brasil, numa alta de 12 pontos percentuais, ante elevação de 2 pontos na Argentina, de 8 pontos na Rússia e retração de 1 ponto na India.

O endividamento do governo no Brasil chegou a 64% do PIB, aumentando 1 ponto no período. A divida total dos setores não financeiros no país somou a 139% do PIB, ou 32 pontos a mais do que em 2007, sem grande diferença em relação a outros emergentes.

O serviço da dívida continua a apontar para persistentes riscos em emergentes. O banco volta a exemplificar que um aumento do juro em 250 pontos base no Brasil resultaria em alta de 6,3 pontos percentuais no pagamento exigido dos devedores se as condições do crédito continuassem as mesmas. É a segunda maior alta nos emergentes, só superada pela elevação de 9,1 pontos na China.

Em seu relatório trimestral, o BIS nota que o BC do Brasil foi o único que aumentou os juros no último trimestre, na medida que a inflação cresceu e apesar do aprofundamento da recessão.


 




     


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