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Imprensa
Pequena indústria acessa mais crédito

 

As micro e pequenas indústrias estão entrando em um novo ciclo, de um leve aumento no acesso ao crédito? A pergunta foi suscitada a partir dos dados da última pesquisa DataFolha-Simpi (o sindicato do segmento no Estado de São Paulo), que constatou aumento de doze pontos percentuais no total dessas empresas que tomaram crédito em agosto (41% do total) em relação a julho (29%). "Essa é uma boa e uma má notícia ao mesmo tempo", diz o presidente do Simpi, Joseph Couri, a esta coluna. Segundo ele, ainda é cedo para acreditar que a mudança configura uma tendência de ampliação da micro e pequena indústria paulista ao crédito bancário.

Ritmo menor de demissões

"Temos de esperar para ver se isso se repete em setembro e outubro", diz o presidente da entidade. O rebaixamento da nota de crédito do Brasil, na semana passada, pode atrapalhar a continuidade desse avanço. A má notícia trazida pela pesquisa foi o fato de, em agosto, 17% das micro e pequenas indústrias que tomaram crédito terem utilizado os recursos para renegociar dívidas junto às instituições financeiras. Outra constatação é que, embora as demissões ainda tenham superado as contratações, em agosto, o ritmo de dispensa de funcionários foi menos intenso que antes.

Sobe e desce continua

As incertezas do cenário político, o aprofundamento da recessão e as indefinições no plano internacional devem manter a volatilidade na Bovespa, prevê a GO Associados. Na primeira semana do mês, a Bolsa voltou a operar em baixa, apresentando queda de 1,4%, devido à previsão de déficit no Orçamento de 2016 e à piora de humor no mercado internacional. "Causou mal estar entre os investidores o envio, pelo Executivo, de proposta orçamentária relativa ao próximo ano com previsão de rombo de R$ 30,5 bilhões, e o rebaixamento da nota de crédito do Brasil", comentam.

Fator juros nos EUA

E dependendo do que o governo federal anunciar nesta semana - novas medidas de aperto nos gastos públicos e/ou aumento de tributos -, os mercados devem continuar mais ou menos instáveis. Também devem influenciar o sobe e desce na Bolsa os vários indicadores da economia dos Estados Unidos previstos para os próximos dias, deixando mais claro o caminho a ser tomado pelo Federal Reserve, o banco central norte-americano, em relação aos juros. A alta das taxas nos EUA é temida por aqui porque deverá pressionar ainda mais a saída de recursos estrangeiros.

Reforma tributária

A temperatura continuará alta em todos os segmentos econômicos, empresariais e sociais. Hoje, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e diretores da entidade se reúnem com a Comissão Especial da Reforma Tributária da Câmara dos Deputados para discutir o que o setor industrial espera de uma reforma tributária. A carga tributária, que já beira 40% do Produto Interno Bruto (PIB), pode ficar ainda maior, com governos - inclusive de alguns estados - e Congresso aventando novos aumentos de impostos e contribuições.

Editora-fechamento

Liliana Lavoratti



     


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